Nenhuma transação na NFL fez tanto barulho durante a offseason do que a ida de Aaron Rodgers para o New York Jets.
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Rodgers, quatro vezes MVP da NFL e QB dos Packers por 15 anos, se junta a uma franquia dos Jets que tem sido atormentada por derrotas – o time não chega aos playoffs há 12 temporadas, a seca ativa mais longa do país dentre os quatro esportes principais dos EUA.
É sem dúvida a maior negociação da sua história e lembra a troca de Brett Favre com os Packers em 2008.
Rodgers deixa os Packers como possivelmente o maior ídolo da história da franquia, com quase todos os recordes de passe possíveis e um título de Super Bowl.
Rodgers tentará repetir os passos de outras duas lendas da NFL que saíram das franquias em que ficaram marcados na maioria de sua carreira para se aventurar em outro time: Tom Brady e Peyton Manning.
Tom Brady
Vinte anos é um grande compromisso. Basta perguntar a Tom Brady, que foi draftado pelo New England Patriots em 2000 e passou 20 temporadas consecutivas no time.
Mas em março de 2020, TB12 chocou o mundo dos esportes ao anunciar que era hora de seu segundo ato. O então jogador de 42 anos, indiscutivelmente o melhor quarterback de todos os tempos, confirmou nas redes sociais que havia assinado contrato com o Tampa Bay Buccaneers.
Ver o seis vezes campeão do Super Bowl se preparar para jogar em outro lugar que não o Gillette Stadium na temporada seguinte da NFL foi certamente estranho – assim como vê-lo erguer o troféu Vince Lombardi para outra franquia depois de ganhar seu sétimo anel do Super Bowl no final de sua primeira campanha nos playoffs com os Bucs.
Depois de duas temporadas em Tampa Bay, Brady anunciou sua aposentadoria, mas o choque de sua saída da Nova Inglaterra nunca passou.
Peyton Manning
Manning foi durante mais de um século um fenômeno em Indianápolis e ganhou um Super Bowl já construindo uma carreira digna de Hall da Fama. Até que aos 36 anos ele sofreu uma lesão séria no pescoço e foi dispensado pelos Colts.
Muitos, inclusive seu irmão Eli, acharam que Manning não iria conseguir voltar a jogar.
Ele não só conseguiu, como estabeleceu recordes históricos de ataque, ganhou um MVP e um Super Bowl em seu último ano da carreira.
Mas há exemplos de outros atletas nos esportes americanos dos quais Rodgers tentará “ficar longe”, já que não passaram perto do mesmo sucesso com outro uniforme.
Brett Favre
Quando você pensa em Brett Favre, você pensa no Green Bay Packers. O quarterback do Hall da Fama passou 20 temporadas na NFL e, embora tenha se aposentado em 2010 – há uma década inteira! – ele ainda detém vários recordes da NFL, incluindo o maior número de partidas consecutivas de qualquer jogador.
Favre jogou pelos Packers de 1992 a 2007, 16 temporadas em que foi o rosto da franquia, no auge das quais conquistou o título ao vencer o Super Bowl XXXI. Em março de 2008, ele se aposentou… até que mudou de ideia e os Packers o negociaram bizarramente com o New York Jets em agosto de 2008.
Ele jogou em Nova York por uma temporada antes de assinar com o Minnesota Vikings – rival dos Packers. Ele jogou na temporada 2009-10 e, depois de se machucar durante a temporada 2010-11, aposentou-se definitivamente em janeiro de 2011.
Joe Montana
Parece irreal que Joe Montana tenha jogado por um time diferente do San Francisco 49ers. Montana venceu quatro Super Bowls (XVI, XIX, XXIII e XXIV) com os Niners, time com o qual jogou por 14 temporadas após ser convocado em 1979. Mas a carreira de Joe Cool na NFL durou 16 temporadas.
O oito vezes Pro Bowler se machucou no final de sua carreira, perdendo toda a temporada 1991-92 e a maior parte da temporada 1992-93. Quando Montana voltou saudável, Steve Young já havia se destacado em São Francisco. Pouco antes da temporada 1993-94, os 49ers trocaram Montana para o Kansas City Chiefs, onde encerrou sua carreira após duas temporadas médias.
Montana se aposentou em abril de 1995 e foi eleito para o Hall da Fama da NFL em 2000.
Michael Jordan
Quando você pensa em Michael Jordan, é quase como se seu nome do meio fosse “Chicago Bulls”. MJ esteve na NBA por 16 temporadas, ajudando os Bulls a conquistar seis títulos da NBA: em 1991, 1992, 1993, 1996, 1997 e 1998. Talvez o melhor jogador da NBA de todos os tempos, Jordan parecia destinado a passar toda a sua carreira no time. que o draftou em 1984.
Ou não…
Primeiro, Jordan se aposentou em outubro de 1993 e teve uma breve passagem pela liga secundária de beisebol. O hiato não durou muito, e o mundo da NBA ficou aliviado quando ele simplesmente disse “Estou de volta” em um comunicado à imprensa em março de 1995.
Depois de mais alguns anos de glória com os Bulls, Jordan se aposentou pela segunda vez em janeiro de 1999. Jordan não poderia ficar longe do basquete por muito tempo, ingressando na diretoria do Washington Wizards um ano depois. Mas a gestão também não foi suficiente, e ele se juntou ao Wizards como jogador em setembro de 2001.
Foi certamente estranho vê-lo jogar por duas temporadas com algo diferente da camisa vermelha dos Bulls. O último jogo de Jordan na NBA foi em 16 de abril de 2003 – e sim, foi com os Wizards.
